

A ideia era fazer uma construção que lembrasse um celeiro americano, com direito a sótão. O desejo foi atendido, mas o arquiteto deu uma tropicalizada no projeto, que ganhou uma releitura bem contemporânea. O tempo passou, e a casa foi vendida. O novo proprietário, então, chamou Mauricio para fazer a expansão do imóvel, que tinha 130 metros quadrados, mas com uma exigência: não mexer na casa original, que ele adorava.
— Para ampliar sem mexer no estilo, tive a ideia de repetir o mesmo módulo, só que com a implantação invertida. A primeira casa fica no sentido leste-oeste e a segunda, no sentido norte-sul. Unindo as duas, criei um pergolado e um deque de madeira — diz ele, acrescentando que o projeto está construído dentro de uma propriedade de 700 mil metros quadrados e vista para a serra.
— Bolamos essa casa com jeito de celeiro sem levar muito ao pé da letra. A fachada é de alvenaria cinza com bits que dão a sensação de tábuas de madeira. Foi uma ideia meio maluca, mas que deu muito certo. Terminei para o Natal a sauna, que fica no meio do lago artificial. A proposta é expandir sempre mais um pouco.
trecho de matéria da Revista Ela, Jornal O Globo





